LOJA MARISA

Rua Camilo Castelo Branco, 156, Trofa
http://www.archdaily.com/46911/aveledas-house-manuel-ribeiro/

O arquitecto | A linguagem arquitectónica


Os primeiros passos


Desde os 9 anos que parava nos passeios e ficava a observar os prédios, redesenhando as suas silhuetas com a ponta do dedo.

A arquitectura como elemento artístico resume-se, nos últimos anos, ao pós-modernismos e às amórficas formas, à materialidade de espaços como lugares de referência, ou mesmo como lugares. As formas mórficas de hoje em dia dos arquitectos contemporâneos não se resumem a uma funcionalidade do produto artístico a ser usado.

Os anos de glória da arquitectura são os anos em que o artista plástico tem o profundo impacto no desenho, quando o artista é a Ferramenta necessária à concepção do objecto, à sua ligação com o todo. O conceito é pensado como a arte de viver e não como em certos movimentos da arquitectura em que o lugar se transforma num não-lugar.



O pormenor estético:


O pormenor na concepção do objecto aparece através da selecção dos materiais plásticos do desenho funcional, do desenho funcional em relação com a estética pretendida no início do conceito.

Primeiro o conceito. Depois os materiais que definem o objecto até podem ser que nos de para reinventarmos.



Como se chega ao projecto?


O objecto desenvolve-se primeiro de um organicismo, dos espaços dispostos pela sua hierarquia, em espaços funcionais, depois o imaginário vai-se adaptando às convivências, desenhando-se os elementos necessários e os estéticos em harmonia como um todo. Das infra-estruturas, da insolação, morfologia vizinhança, construções na proximidade, paisagem, natureza, de modo a ter uma perfeita visualização de todo o espaço inerente, sendo que se vai jogando e brincando com a imaginação de tal modo que é ilimitada até chegar ao conceito que é o ponto-chave para se iniciar o projecto.



O equilíbrio:


Pessoalmente procuro o equilíbrio. Desenvolvo os projectos em volta de pontos fulcrais com o espaço exterior, com a historia, com o percurso que se estende pela mente humana. não basta explorar a funcionalidade inata sem explorar os 6 sentidos que o ser humana tem a seu dispor. as cores que vemos são reflexos de fotões, que se estendem em comprimento de onda, desenvolvendo a luz desde o c+eu azul até ao ser humano. compreender a sensibilidade da luz, das cores, jogando entre o frio, o quente, o neutro, desde a cor até à plasticidade dos materiais, é um jogo de equlibrios magnéticos com a vivencia proporcionada pelo arquitecto ao observador.

O desenvolvimento do equilibrio, parte em procura do observador, como centro de um filme, onde os nomes técnico nada substituem o jogo de columes, de linhas, da complexidade de vivencia tornada no mais simples objecto de contemplação da mente num unico espaço.





CARPE NOCTEM CAFE-BAR


Remodelishing a Bar nearby the university of Braga, attending it was allready a project of mine, it was imperative to gain more space for the clients and create better work conditions and conditions for the clients, such as bathrooms, lightning, space.
The project started with the choice of colors to use and what space to be demolished and how would it be use. As the red appeared, was a natural choice of the element fire, after that, it was easy to choose the other elements.
allthought, the lines of the working space were to be modern, and an image would have to be part
of the decoration, for it would clear the space, and create a motive. a cafe during daytime and a bar at night, where people can talk, play, create, dream and invent life as they use the time inside the walls.
One particullarity, was to fully close the view of the bar at night, and clear as maximum as possible the 11,50m facade.

the wallpaper was chosen as represent roots; the greenbeije pilars was the color that would block the image that was pretended, and it represents mother nature. the roof color was the same as before, in chocolate brown. the floor maintened it´s material, that is wood, but a small part of the bar was changed to a floor tile next to a natural black stone
of portugal. The walls of the btahrooms were dressed in red. the courtains simbolize life as a theater, where life appens. the metal lightning was chosen as simboling the four suns, as recreating a new world where you can live.
As you can see in the pictures it was pretended a an iconoclast architecture of the all bar and still maintain the initial image of CARPE NOCTEM, a day and night bar.





Manuel Ribeiro, architect

CASA DA SENRA





Casa da Senra, assim chamada pela rua que a serve, e o seu lugar, na freguesia de Travassós, Fafe, típica casa do Norte de Portugal, a casa minhota constituída por vários fragmentos construídos ao longo dos tempos, onde se encontram as antigas cortes, habitação, casa do caseiro e coberto (sequeiro) com a respectiva Eira.
O mais engraçado deste conjunto de pequenas e grandes construções, é que o seu conjunto forma uma espiral entre elas, como que cercando o centro, onde se efectua a organização de uma praça desnivelada, toda ela com acesso a todas as construções.
A habitação desenvolve-se em quatro dos 7 elementos de construção, sendo que é composta por 4 quartos com instalações sanitárias individuais, uma biblioteca, uma sala, cozinha, quarto de hóspedes com instalações sanitárias individuais, capela, adega, coberto com churrasqueira, loja de produtos agrícolas, entre outros espaços de apoio à habitação.
O resultado da intervenção é feito à medida que se vão tirando medidas e conforme as necessidades em obra, de modo a conjugar o prático e a arquitectura. a escolha de materiais rústicos, de paredes lisas, pormenores em Pedra e toda a intervenção é contínua, onde se tenta recriar e encantar o ambiente interior com o exterior, usando jogos de luz para a intervenção.
Os exteriores serão aproveitados para fazer um campo de jogos, espaços de lazer, com grandes sombras e praças naturais com equipamento. Haverá uma Avenida em calceta antiga de acesso de Nascente a´te à habitação.




Projecto: Manuel Ribeiro, Arquitecto
Assistente: Ângelo Barbosa, Arquitecto
Engenharia: Pedro Alves e Alberto Ribeiro, Engenheiros

take away no porto


















Um estudo prévio referente a um estabelecimento de comida take-away, na área metropolitana do porto. O projecto envolve as exigências regulamentares e total cumprimento da legislação e ainda zona de duche e instalações sanitárias divididas por sexos, como exigido pelo cliente; no estudo prévio, desenhou-se os balcões, o aspecto pictórico e organizacional do espaço em si, como a zona de espera, antecâmara das instalações sanitárias, marcação dos espaços através dos manterias de pavimento, parede ou tecto.
Ao entrar no estabelecimento, depara-se com uma antecâmara em vidro, onde existe um vitral e um "aquário" que poderá ter muitas funções decorativas. o chao é marcadamente em madeira, de modo a destacar-se do restante piso liso em cimento afagado envernizado. também o tecto é destacado de ripado em madeira com um outro liso, decorado com imagens alusivas impressas em tela. a parede interior do lado da entrada será em pedra de xisto lascado e o pano de parede oposto em madeira decorativa.
Preferiu-se a existência de dois balcões, um de atendimento da zona de espera e pagamento e outro de exposição e serviço ao cliente. Um guiché abre a cozinha ao publico de modo a demonstrar a qualidade do serviço da cozinha. os balcões serão em madeira wengé ou carvalho escurecido e detalhes e pano frontal em aço polido.


Projecto: Manuel Ribeiro
Assistente: Ivo Rodrigues